Quando vou sair e deixo a Joana com a minha mãe, não paro de pensar nela...
Onde quer que vá, lembro-me dela. O que quer que veja, associo a qualquer coisa dela!
Com quem quer que fale... é dela! Puxa... quer dizer, vou espairecer com os meus amigos, porque também preciso de sair e depois a intenção acaba por não sortir o efeito desejadado... o pior é quando chego a casa! Cadê a Joana? Não está! É um silêncio ensurdecedor! Vou ao o quarto dela e ela não está, sinto o cheirinho dela por todo o lado, vou ao cesto da roupa dela, tiro uma fraldinha (a cuca) e cheiro-a vezes sem conta, ainda molhada da Joana tanto chuchar nela! Dá-me um aperto tão grande e dou por mim a pensar: "nunca mais vou sair... vou ficar sempre com ela"! Mas depois volto a sair e volto a arrepender-me!
Já não me lembro de como era a minha vida sem a Joana... parece que ela sempre fez parte de mim! Sempre quis ser mãe, talvez por ser a lei natural da vida! Mas isto ultrapassa qualquer lei da vida, ultrapassa qualquer processo natural de continuidade...
A Joana ultrapassa tudo, qualquer sentimento que imaginasse vir a sentir!
Eu queria explicar este sentimento... mas não dá! É amor, é entrega, é paixão!
Se necessário, dava a vida por ela... sem nunca hesitar!
10/09/2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
És sem dúvida alguma MÃE com toda a tua alma, e isso é maravilhoso!
por isso raramente saiu de casa.. pq n paro de pensar neles!
Parece que somos mesmo muito parecidas nesse sentido!Muitas pessoas dizem que devemos continuar a ter o nosso espaço mas eu não consigo!Porque desde que o Miguel nasceu que faz parte também de mim e eu só estou bem se estiver com ele!Ele dorme muito mal, então foi dormir um dia para a casa da minha sogra, conclusão: dormi menos do que com ele, pois levei a noitye toda a pensar nele e parecia que me faltava alguma coisa, estava sempre a espera dele chorar... Somos mesmo umas mães galinha:)))
bjokas***
Percebo-te tão bem!... Quando o Tiago nasceu estive literalmente 6 meses sem sair de roda dele 2 minutos que fosse! A primeira vez que saí depois dele nascer foi no meu dia de anos (ele nasceu em Outubro e eu faço anos em Setembro, portanto estás a ver...) e à uma da manhã já estava inquieta para ir para casa... Resultado: sem ser por pura necessidade (motivos profissionais, sempre) nunca deixo o Tiago com a minha Mãe - NUNCA! Porque fico sempre com aquele peso do "estou para aqui a divertir-me e o meu pequenino sem mim..." e acabo por nem me divertir nada... Fico a pensar que tenho aquele tempo livre e que o "despachei", portanto, fora uma muito esporádica ida ao cinema (para aí de 3 em 3 meses, quando não é mais), nunca deixo o miúdo com ninguém. Claro que o reverso da medalha é que, inevitavelmente, isto afecta a minha relação com o Papá... Agora já nem tanto, mas houve uma altura em que sim. Os Papás precisam de "time alone", só de um para o outro. É preciso ter atenção e não descurar esse aspecto. Nada como uma saidinha a dois para "reacender" algum romance que se tenha perdido no caminho... Posso estar a arriscar ao lado, mas acho que os Papás da Joana andam a precisar de uns mimos, não?... Ambos...
Desculpa a extensão do comentário, mas é uma realidade que me está tão próxima que não consegui parar de escrever!
Um beijinho grande para vocês.
E tu ainda perguntas se serás boa mãe??
Não há qualquer dúvida... A Joaninha tem muita sorte com a mamã.
Sabes que eu tb sou assim, nós pensamos em tudo a 3, não vamos aqui ou ali, pq a Rafaela não pode... e sabes que mais, adoro ser assim :-)
Beijinhos.
Enviar um comentário